Microsoft adiciona proteção complementar contra software malicioso

internetA Microsoft informou que adicionou hoje deteção e proteção complementar contra o novo software malicioso conhecido como Ransom:Win32.WannaCrypt.

Um ataque informático de grandes dimensões à escala internacional atingiu pelo menos 74 países, principalmente empresas de telecomunicações e energia, mas também a banca, segundo a multinacional de serviços tecnológicos Claranet.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a empresa garante que “os utilizadores que possuem o (seu) ‘software’ de antivírus gratuito e têm as atualizações do Microsoft Windows ativadas estão protegidos”.

No mesmo texto, a Microsoft recorda que, “já em março, disponibilizou uma atualização de segurança que oferece proteções adicionais contra este potencial ataque”.

Várias empresas em vários países foram hoje alvo de um ataque informático, cujo objetivo é pedir resgaste pela informação que está no computador.

O ataque é feito por via de um ‘mail’, de origem desconhecida, que depois de aberto decifra a informação e bloqueia o computador, pedindo posteriormente resgate pelo acesso à informação.

Em Portugal, a empresa de energia EDP cortou os acessos à Internet da sua rede para prevenir eventuais ataques informáticos e garantiu que não foi registado qualquer problema, já a Portugal Telecom alertou os seus clientes para o vírus perigoso (‘malware’) a circular na Internet, pedindo aos utilizadores que tenham cautela na navegação na rede e na abertura de anexos no ’email’.

O BCP informou estar a normalizar a sua operação, depois de alguns clientes se terem queixado de problemas na realização de operações, na sequência de medidas preventivas tomadas pelo banco para evitar um ataque informático.

A Polícia Judiciária e o Ministério Público informaram estar a acompanhar e a investigar a situação.

No Reino Unido foram reportados importantes problemas informáticos em hospitais do serviço nacional de saúde.

Em Espanha, a multinacional de telecomunicações Telefónica foi obrigada a desligar os computadores da sua sede em Madrid, depois de detetar um vírus informático que bloqueou alguns equipamentos.

Este tipo de vírus surge habitualmente por correio eletrónico de “origem desconhecida”, com um documento em anexo e que o utilizador abre, por engano.

 

 

Lusa

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