“Situação inadmissível” fez doente urgente da Graciosa esperar uma semana por cirurgia

O PSD/Açores denunciou ontem “uma situação inadmissível, vivida por uma doente da Graciosa que, no passado mês de Fevereiro, foi evacuada de urgência para a Terceira, onde teve de esperar mais de uma semana por uma intervenção cirúrgica”, refere o deputado João Bruto da Costa, autor de um requerimento enviado à Assembleia Legislativa, onde pede ao governo “para avaliar a situação descrita, assim como para averiguar se houve outras semelhantes e a quem se devem imputar responsabilidades”, explica.
 
Segundo o social-democrata, “a doente em causa tinha uma fractura numa perna, necessitando ser submetida a uma intervenção cirúrgica, pelo que foi evacuada para a ilha Terceira, chegando ao hospital de Angra do Heroísmo numa quinta-feira, onde logo a informaram de que não seria intervencionada de imediato devido a uma avaria no intensificador de imagem”, relata.
 
“Apesar de se debater com fortes dores, a doente permaneceu à espera da intervenção cirúrgica até à sexta-feira da semana seguinte, ou seja mais de sete dias depois, altura em que foi novamente evacuada, então para São Miguel, onde viria a decorrer a aguardada intervenção, que se previa não durar mais de uma hora, mas que acabou por se prolongar por cerca de quatro horas”.
 
Para o deputado, a permanência da utente “por mais de uma semana no hospital de Angra do Heroísmo, a aguardar cirurgia quando tinha sido evacuada de urgência, não só constitui uma atitude inadmissível como resulta de um péssimo serviço numa área em que a população da Graciosa já se cansa de ser mal servida”, denuncia.
 
No requerimento a pedir informações à tutela, João Bruto da Costa que saber “como avalia o Governo a situação descrita” e se o executivo pondera “averiguar se outras situações semelhantes têm vindo a suceder, e bem assim, apurar eventuais responsabilidades”, explica.
 
“Atendendo aos evidentes erros no serviço prestado, que obrigaram a uma sobrecusto para a região, que procedimentos pretende o governo adoptar para ressarcir eventuais prejuízos causados”, questiona ainda o parlamentar, indagando os responsáveis regionais pela saúde sobre “que medidas pretendem tomar para que a situação não se repita”, conclui.

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