100 mil visitaram centro de interpreta​ção do vulcão dos Capelinhos em cinco anos

O turista alemão Jurgen, natural de Estugarda, foi hoje o visitante número 100 mil do Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos, na ilha do Faial, um dos mais movimentados nos Açores.
O visitante, que está no arquipélago pela terceira vez em 25 anos, ficou surpreendido ao receber uma lembrança das mãos do diretor regional do Ambiente, Hernâni Jorge, que fez questão de lhe dar as boas vindas ao Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos.
“Eu estive nos Açores pela primeira vez há 25 anos, em 1988, e esta é já a terceira vez que visito a região”, disse aos jornalistas Jurgen, técnico de um fabricante de carros em Estugarda, adiantando que “muita coisa mudou nos Açores desde essa altura”.
O turista ficou também surpreendido com a obra do Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos, construído debaixo das cinzas da erupção vulcânica de 1957/58, para preservar aquela zona de paisagem protegida.
“Há 25 anos não havia nada aqui”, recorda Jurgen, percorrendo com o olhar o interior do centro de interpretação, construído em betão armado, em forma de ‘bunker’, quase invisível, a olho nu, a quem visita o vulcão.
O edifício, inaugurado em 2008, da autoria do arquiteto Nuno Lopes, encontra-se totalmente envolto nas areias vulcânicas, que escondem um espaço que vai muito para além de um mero museu para receção de turistas.
No interior do Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos é possível fazer uma viagem virtual e interativa, em torno do fenómeno geológico e dos vulcões submarinos, num misto de turismo cultural e científico.
O espaço inclui cafetaria, lojas, auditório e exposições permanentes e temporárias, tendo acesso para pessoas com mobilidade reduzida.
Os turistas podem efetuar uma visita guiada a todo o centro por 10 euros e podem também subir ao farol dos Capelinhos, um dos marcos da destruição provocada pelo vulcão.
Para o diretor regional do Ambiente, o número elevado de visitantes que o Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos tem recebido em menos de cinco anos “revela bem a importância” deste género de investimento para o turismo açoriano.
“Estes centros são também um elemento dinamizador da atividade económica nos Açores”, defendeu Hernâni Jorge, que espera este ano, pela primeira vez, as receitas dos 12 centros de interpretação existentes nos Açores possam cobrir as despesas de funcionamento.

 

Lusa

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