Governo dos Açores diz que República autorizou “gateaways” na Horta, Pico e Santa Maria

A secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores revelou nesta terça-feira que o Governo da República autorizou a manutenção das “gateaways” da Horta, Pico e Santa Maria, mantendo os voos diretos de e para Lisboa.

“As ‘gateaway’ da Horta, Pico e Santa Maria já estão autorizadas pelo Governo da República”, afirmou Berta Cabral, no plenário da Assembleia Legislativa Regional, que começou na Horta, ilha do Faial, durante a “sessão de perguntas com resposta oral”, apresentada pela Iniciativa Liberal sobre a ilha Graciosa.

A Lusa revelou em 11 de março que o Governo da República estava a preparar o lançamento de um novo concurso público internacional para compensar as companhias aéreas que voem para rotas não liberalizadas entre o continente e os Açores, segundo informação do executivo.

A medida foi referida pelo gabinete do primeiro-ministro, António Costa, em resposta a uma carta enviada pelo presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, a que a Lusa teve acesso, e na qual o executivo socialista se compromete a encontrar contrapartidas para as companhias que operem em rotas deficitárias.

A carta refere-se, em concreto, às rotas de serviço público Lisboa/Horta/Lisboa, Lisboa/Pico/Lisboa, Lisboa/Santa Maria/Lisboa, e também à rota Funchal/Ponta Delgada/Funchal, que desde 2015 são efetuadas sem compensações financeiras.

No mesmo dia, os deputados da Assembleia Legislativa dos Açores aprovaram, por unanimidade, uma proposta do BE a defender a manutenção das ligações aéreas diretas das ilhas do Faial, Pico e Santa Maria para o continente português.

No final de janeiro, o jornal Expresso noticiou que a partir de abril os voos entre Lisboa e o Pico, Horta, Santa Maria, e Ponta Delgada-Funchal podiam estar em risco, porque a companhia aérea açoriana SATA ia ficar impedida, pela Comissão Europeia, de fazer voos deficitários.

Numa notícia na edição “online” de 2 de fevereiro, o semanário acrescentava que “estas ligações estavam a ser feitas desde 2015 sem qualquer indemnização compensatória”, traduzindo-se “num prejuízo acumulado de 40 milhões de euros para a companhia açoriana”.

 

 

Lusa

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