João Ponte salientou que o aumento de produção que se registou nesta ilha é “fruto da estabilidade que o setor vive” e da valorização do preço do leite ao produtor.
“Há alguns anos a situação era diferente”, frisou, acrescentando que, “mais recentemente, inverteu-se esse estado de coisas e isso originou um aumento de produção de leite que se traduziu num aumento da produção de queijo”.
A solução para o escoamento passa também, segundo o Secretário Regional, “pela promoção deste queijo de excelência, que é um produto de qualidade reconhecido e ganha prémios a nível nacional”.
João Ponte sublinhou que o setor registou nos últimos anos em S. Jorge “uma evolução muito positiva”, quer nos investimentos feitos na indústria, quer no pagamento do leite ao produtor, que hoje é feito a 60 dias, frisando que encara “com otimismo” o futuro da agropecuária jorgense, que é “o motor económico da ilha”.
O futuro do setor esteve em análise nas reuniões que o Secretário Regional manteve hoje com a UNIQUEIJO – União de Cooperativas Agrícolas de Lacticínios de São Jorge, com a Associação de Agricultores da Ilha de São Jorge e com Associação dos Jovens Agricultores Jorgenses.
Nesta deslocação a S. Jorge, João Ponte reuniu-se ainda com os presidentes das câmaras municipais das Velas e da Calheta, com quem abordou questões relacionadas com as infraestruturas, com o abastecimento de água e com os caminhos agrícolas.
“Esta é sempre uma área onde é necessário continuar a conservar aquilo que foi feito e também olhar para o futuro e tentar melhorias neste domínio que é vital para a lavoura e para a economia jorgense”, afirmou.
