Alegando que na actual conjuntura “Portugal precisa mais de Cavaco Silva do que Cavaco Silva de Portugal”, Berta Cabral sublinhou que face a um Governo “sem autoridade para pedir sacrifícios” o Presidente da República em funções é a única pessoa com “credibilidade” para solicitar os esforços necessários à resolução da crise.
“Não é com este Governo que agora nos apela a sacrifícios quando foi ele que nos colocou nesta situação” e que “não tem autoridade para pedir os sacrifícios que está a pedir”, que se pode ultrapassar a crise, considerou.
Maria do Céu Patrão Neves, mandatária regional da candidatura de Cavaco Silva, assegurou, por seu lado, o empenho já demonstrada pelo candidato de valorização da autonomia açoriana.
“Cavaco Silva não só valoriza a autonomia do arquipélago, como excelente exemplo de progresso económico e de desenvolvimento, como respeita integralmente os seus órgãos de governo próprios”, revelando-se também “sensível ás especificidades açorianas, no reconhecimento destas exigirem apoios adequadas por parte, nomeadamente, da União Europeia”, afirmou.