Regime de excepção será aplicado aos Açores

O Governo açoriano garantiu que o regime excepcional proposto pelo Governo da República para “facilitar a contratação pública” vai ser “extensivo” à Administração Regional dos Açores e às autarquias do arquipélago.
Segundo o vice-presidente do Executivo açoriano, trata-se de uma “medida que é bem vista” pelos Açores, daí o “parecer positivo” do Governo regional a emitir pela região.

    “O novo regime, que aguarda aprovação em Conselho de Ministros, abrange as regiões autónomas”, assegurou Sérgio Ávila.

    Sexta-feira a Associação de Municípios dos Açores (AMRAA) considerou “discriminatório e lesivo” para as autarquias das ilhas “a exclusão” das câmaras açorianas da proposta do Governo da República para isentar investimentos prioritários de concurso público.

    Para o vice-presidente do Executivo açoriano, tratam-se de afirmações “irresponsáveis e precipitadas”, que considerou ainda “reveladoras de desconhecimento”.

    “Ao contrário do que foi afirmado pela presidente da Associação de Municípios dos Açores o novo regime, que aguarda aprovação em Conselho de Ministros, abrange as regiões autónomas”, afirmou Sérgio Ávila.

    O governante sublinhou que o regime excepcional proposto pelo Governo da República visa “relançar a economia”, apliando-se a processos considerados prioritários, tornando “mais ágeis e céleres os procedimentos relativos à celebração de contratos de empreitada de obras públicas, de locação ou aquisição de bens móveis e aquisição de serviços relativos a projectos de investimento público”.

    Serão tratados como projectos prioritários “todos os que dizem respeito à modernização de escolas e infra-estruturas tecnológicas, projectos relacionados com energias renováveis e obras relacionadas com a reabilitação urbana, entre outros, desde que não ultrapassem o montante de 5,1 milhões de euros”, lembrou.

in Lusa/AO Online
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