Acesso pago à Ferraria pode melhorar gestão deste geossítio de S. Miguel – investigador

A cobrança do acesso à Ponta da Ferraria, um sítio de interesse geológico em S. Miguel, Açores, visitado anualmente por mais de 50 mil pessoas, pode ajudar a resolver os problemas de acumulação de lixo e de vandalismo.

“Esta ideia surge num trabalho inovador que, pela primeira vez, permite ter elementos quantitativos sobre o uso de um geossítio sem controlo de acesso”, afirmou João Carlos Nunes, coordenador científico do Geoparque Açores, em declarações à Lusa, referindo-se à tese de mestrado intitulada ‘Estratégias de Monitorização do Geossítio Ponta da Ferraria e Pico das Camarinhas, Contributo para a Gestão do Património Geológico dos Açores’.

A Ponta da Ferraria, na freguesia dos Ginetes, em Ponta Delgada, é um local “ímpar nos Açores”, salientando João Carlos Nunes que possui “uma geologia diferente e especial no contexto da região”, nomeadamente “um pequeno cone litoral, pequenos fragmentos de rocha”, a que se deve acrescentar um “valor turístico” que resulta da existência de uma zona balnear de água quente e umas termas.

 

Lusa

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