Associação Comercial e Industrial do Pico (ACIP) declarou-se indignada com o tratamento que tem sido dado ao Ilha do Pico, cujas necessidades de recurso às Transportadoras Aéreas são muitas na medida em que os voos existentes continuam a ser exíguos.A ACIP apresentou junto da Administração da Sata Air Açores e da TAP Portugal, Delegação dos Açores, o seu descontentamento relativamente à inexistência de voos extraordinários para a Quadra Natalícia, bem como a não criação da rota directa entre a Ilha do Pico e Lisboa, uma vez que o problema de abastecimento de combustível já está solucionado, assim como os problemas de disponibilidade de carga para transporte de pescado.
Segundo Daniel Rosa, “a ACIP encontra-se indignada com o tratamento que tem sido dado a esta Ilha, cujas necessidades de recurso às Transportadoras Aéreas são muitas, na medida em que os voos existentes continuam a ser exíguos, principalmente em épocas em que a procura é elevada e excede, consideravelmente, a oferta”.
No entender de Daniel Rosa “muitos são aqueles que pretendem viajar nesta época e não podem, uma vez que os voos disponibilizados estão cheios e são poucos ou têm que se sujeitar a viajar pela Horta, sob pena de não conseguir viajar nesta Quadra Natalícia”.
O peso do peixe disponibilizado para carga é outra reivindicação, pois é muito inferior à quantidade existente, sendo que os prejuízos avultam-se, com pescado de elevado valor comercial.
De acordo com a ACIP ”O pescado que sempre nos prestigiou e garantiu sustento a muitos pescadores e revendedores e, cujo preço está em alta pela sua escassez, torna esta situação enigmática”.
Outro dos assuntos que foi reivindicado foi a manutenção da rota partilhada com a Ilha da Terceira, com destino a Lisboa. Efectivamente, o problema do fornecimento de combustível já terá sido solucionado, embora não se verifiquem alterações de momento.
