Açores querem “redescobrir” Escandinávia e Alemanha

Os Açores lançaram até ao final de Março duas campanhas de promoção turística destinadas a dar um novo impulso aos dois mais fortes mercados estrangeiros emissores de turistas para a Região: a Escandinávia e a Alemanha.
“No mercado escandinavo, pretendemos o reposicionamento do destino Açores ligando-o a produtos muito concretos que este destino disponibiliza. Na Alemanha, apostamos sobretudo no aumento da notoriedade do destino”, afirmou o secretário regional da Economia, Vasco Cordeiro, durante a apresentação pública das campanhas, segunda-feira de manhã, em Ponta Delgada.
Campanhas que passarão por inserções publicitárias em meios de comunicação seleccionados dos países escandinavos (Dinamarca, Suécia e Noruega, neste último país a campanha decorrerá mesmo até Abril) e da Alemanha, com uma forte componente na internet.

As campanhas obedecem também ao grande objectivo estratégico do turismo açoriano neste momento, que passa por associá-lo a produtos muito específicos onde os Açores marcam a diferença e já não a uma divulgação genérica, onde muitas vezes a Região aparece no meio de destinos de Sol e Praia, com os quais muito dificilmente pode competir.

As duas palavras de ordem das novas campanhas são a Natureza e a Redescoberta, com a ideia de que os Açores mantêm o espírito de uma natureza em estado puro com que foram descobertos pelos portugueses na primeira metade do Século XV. Os produtos específicos nos quais a Região aposta claramente são os Trilhos Pedestres, o Golfe e o Whale Watching.

“Esta apresentação não é a conclusão de nada. Com isto não garantimos absolutamente nada e necessitamos de sair daqui com a consciência de que isto é um ponto de partida e não de chegada e precisamos ainda de ter a consciência e o realismo de que há coisas que não vão correr da maneira que nós queremos, quer na parte pública, quer na parte privada”, alertou Vasco Cordeiro, que lembrou aos presentes que o sector do turismo a nível mundial ainda não recuperou totalmente da quebra verificada no último ano marcado pela crise financeira mundial.

 

 

 

in AO

Pub

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here