AD/Açores recusa fragilização de projeto de governo regional

O líder do PSD/Açores e mandatário da candidatura da AD/Aliança Democrática à Assembleia da República recusou hoje que os partidos que compõem o Governo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM) fiquem fragilizados com a votação regional para as legislativas nacionais.

“Fragilização [o resultado eleitoral] não representa. O povo sabe distinguir qual o ato eleitoral em causa. O importante é que os eleitos defendem os Açores na AR [Assembleia da República)”, defendeu José Manuel Bolieiro, também presidente do Governo Regional dos Açores.

O responsável falava em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, ao lado do líder regional do CDS-PP/Açores, Artur Lima, e do responsável pelo PPM, Paulo Estêvão, num comentário aos resultados das eleições legislativas nacionais, que levaram à eleição de dois deputados da AD e a três do PS pelo círculo eleitoral açoriano.

“Não entraremos em fragilidades. Estamos, antes, convictos da responsabilidade que temos em defender a região”, frisou José Manuel Bolieiro, em declarações transmitidas em direto pela RTP/Açores.

Para o líder do PSD/Açores, agora que está escolhido um novo Governo da República, o importante é “poder contar com os deputados eleitos para defender os interesses dos Açores” e para que “lutem por um país que não exclua nenhuma parte do país”.

Bolieiro deixou o apelo aos eleitos pela coligação PSD/CDS-PP/PPM, mas também “a todos os outros”.

“Deixo o mesmo apelo. Conto com a independente defesa dos Açores fora dos interesses partidários”, observou.

Artur Lima, líder regional do CDS-PP, recusou também qualquer fragilização do projeto regional de Governo saído das eleições legislativas regionais de 2020, quando o PS foi o partido mais votado, mas PSD, CDS-PP e PPM assinaram um acordo pós-eleitoral, bem como acordos parlamentares com deputados do Chega e da Iniciativa Liberal.

“A coligação de governo está coesa. Continuaremos a governar em prol dos açorianos. Não embandeiramos em arco nas autárquicas. Não vamos ficar deprimidos com as legislativas nacionais”, vincou.

Paulo Estêvão, do PPM, considerou que “a lição da noite eleitoral” foi que “romper a ‘geringonça’ [nacional] foi altamente penalizadora para o BE e a CDU”.

“Foram atribuídas responsabilidades pela instabilidade criada”, alertou.

 

 

Lusa

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