Adesão à UGT é “mais-valia” para defender os polícias nos Açores

O presidente do Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL) nos Açores, Marcelo Pinto, afirmou hoje que a adesão à UGT/Açores é uma “mais-valia” por criar melhores condições para a defesa dos profissionais de polícia que trabalham no arquipélago.

“Como estamos limitados, não podemos fazer greve, temos que recorrer a outras formas de luta e contamos com a UGT para fazer valer os direitos dos profissionais de polícia que prestam serviço nos Açores, que são prejudicados em vários aspetos em relação aos do continente”, afirmou Marcelo Pinto, na cerimónia de adesão do SINAPOL/Açores à central sindical regional.

Por seu lado, o presidente da UGT/Açores, Francisco Pimentel, considerou que “atendendo à importância social do SINAPOL” a adesão deste sindicato “é muito gratificante”.

Francisco Pimentel revelou que a UGT/Açores representa agora 22 sindicatos na região, defendendo a necessidade de um “reforço do movimento sindical” para enfrentar os problemas que afetam os trabalhadores da região, agravados pela atual situação de crise.

“Em situação de crise, é muito importante o papel dos sindicatos”, afirmou Francisco Pimentel.

A UGT/Açores “quer ter um papel efetivo no acompanhamento das medidas [promovidas pelo Governo Regional] para que seja percetível pela população o que o poder político está a fazer para combater o desemprego”, disse o dirigente.

O líder da UGT/Açores admitiu que “as medidas paliativas são importantes”, mas salientou que não chegam, frisando que são necessárias “políticas de crescimento económico que combatam o desemprego”.

Francisco Pimentel recordou que o desemprego na região “saltou para o topo nacional” no início deste ano, acrescentando que, só depois do verão, se poderá confirmar se a ligeira descida ocorrida recentemente “se mantém ou é sazonal”.

 

Lusa

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