Alunos açorianos têm mais dificuldades quando ingressam no ensino superior

Os alunos açorianos são mais fracos psicologicamente, não têm hábitos de leitura, apresentando mais dificuldades quando ingressam no ensino superior, afirmou esta quinta-feira o professor universitário Miguel Monjardino no II Encontro de Pais, que decorreu em Angra do Heroísmo.
“Os alunos das ilhas são pouco robustos do ponto de vista psicológico (comparativamente aos colegas do continente, quando chegam à universidade)”, afirmou Miguel Monjardino, salientando que os alunos açorianos “estão habituados a seguir a opinião dos professores”, não tendo, por isso, opiniões formadas, “quando na universidade a opinião do aluno é fundamental”.

Na intervenção que proferiu no II Encontro de Pais, o docente da Universidade Católica Portuguesa frisou ainda que a “participação nas aulas é importante”, salientando que os alunos açorianos nas suas aulas “sentam-se nas filas de trás” e “pedem resumos dos livros”.

Para inverter este quadro, Miguel Monjardino defendeu que a escola deve ser mais exigente e os alunos devem “ler mais”.

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