Artur Lima acusa executivo açoriano de desrespeitar memorando de entendimento com a ‘troika’

O cabeça de lista do CDS-PP pelos Açores e líder regional do partido, Artur Lima, acusou hoje o executivo açoriano de estar a contornar as indicações do memorando de entendimento para a ajuda externa a Portugal.

“A ‘troika’ diz que é preciso reduzir despesas, o Governo [regional, de maioria socialista] aumenta impostos e taxas”, afirmou Artur Lima em declarações aos jornalistas numa ação de campanha na Horta, Faial.

Artur Lima, que falava junto ao Monumento da Autonomia, recordou que o FMI, o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia defendem uma redução da despesa, frisando que o Governo Regional está a aumentar receitas.

O cabeça de lista do CDS-PP nos Açores às legislativas de junho referia-se ao aumento de impostos em sede de IRS, IRC e IVA, na sequência da redução do diferencial fiscal entre os Açores e o continente, e à aplicação de taxas moderadoras no acesso aos serviços de saúde no arquipélago.

“Os açorianos vão ser os mais penalizados com o aumento brutal de impostos que a ‘quadroika’ impôs”, afirmou Artur Lima, utilizando uma expressão irónica que pretende referir uma medida decidida pela ‘troika’ e por José Sócrates.

O candidato a deputado criticou também o executivo açoriano por ter aceitado a “imposição de José Sócrates” que implica iguais condições de tratamento para os Açores e para a Madeira, apesar de os Açores terem contribuído menos para o défice público.

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