Artur Lima acusa PS passar um “atestado de menoridade” aos terceirenses

O líder do CDS-PP nos Açores, Artur Lima, que é também candidato pela Terceira nas eleições regionais de 14 de outubro, acusou esta quarta-feira o PS de passar um “atestado de menoridade” aos habitantes da ilha.
 

“O PS julga que os terceirenses são tolos, porque põem no manifesto a marginal da Praia da Vitória, feita pelo Governo, mas o senhor presidente da Câmara acaba de pedir um empréstimo para pagar a obra da marginal. Mas então de quem é a obra?”, questionou, considerando que as propostas defendidas pelos candidatos socialistas pela ilha Terceira são um “atentado à inteligência das pessoas”.

Artur Lima, que é cabeça de lista pela ilha Terceira, falava aos jornalistas à margem de uma arruada em Angra do Heroísmo, onde apelou à população para “penalizar” PS e PSD, votando em “quem defende a Terceira”.

No mercado municipal, o candidato centrista ouviu relatos de dificuldades e pedidos de obras, nomeadamente de um parque de estacionamento, prometendo em resposta colocar as pessoas em primeiro lugar em vez de “obras megalómanas”.

O líder regional centrista criticou as propostas do PS, acusando-o mesmo de copiar o CDS na exigência de uma ligação semanal entre a Terceira e o Porto, mas também não poupou a candidata do PSD.

“Não acreditem em quem não é da Terceira, em quem é centralista e municipalista, como Berta Cabral”, frisou, salientando que PS e PSD fazer “dois centros de arte moderna” em São Miguel, enquanto a cidade de Angra do Heroísmo, Património Mundial da Unesco, continua sem uma “centro interpretativo”.

Por outro lado, Artur Lima defendeu a valorização do Porto da Praia da Vitória, que acusa os socialistas de terem “desprezado”, perguntando “onde é que está a oficina de reparação naval, prometida pelo PS em 2000” e “onde é que está a valorização daquele porto como plataforma de distribuição de mercadorias, prometida pelo PS”.

O candidato do CDS criticou ainda a lista do PS pela ilha Terceira, considerando que é um “insulto”, por ter “candidatos que se reformaram enquanto deputados e que voltam a ser candidatos” e por ter “gente que não vai exercer o seu lugar e que nunca fez nada no Parlamento dos Açores”.

 

Lusa

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