Artur Lima reitera necessidade de manter no domicílio doentes que não necessitam de estar internados

O Vice-Presidente do Governo Regional dos Açores, Artur Lima, destacou hoje, após uma visita ao Hospital de Ponta Delgada, a necessidade de articulação entre várias entidades no sentido de manter no domicílio os doentes que não necessitam de estar internados.

“Os casos sociais são um problema que aflige tanto a Vice-Presidência, como o Hospital de Ponta Delgada”, afirmou Artur Lima, referindo ser “um caso que é preciso dar uma resposta, em articulação com o hospital com as EPIS e com a Casa de Saúde”, conforme a patologia de cada doente.

O governante falava após uma reunião com o Conselho de Administração do Hospital do Divino Espírito Santo, presidido por Cristina Fraga.

Neste momento, no Hospital de Ponta Delgada, informou Artur Lima, estão 15 pessoas internadas, “algumas delas abandonadas pela família”, e há ainda uma família que não tem capacidade para manter o idoso em casa.

Nesse sentido, acrescentou, é “cada vez mais premente a implementação da resposta integrada para manter o idoso em casa”.

“Isso pressupõe uma articulação muito eficaz entre as diversas entidades envolvidas”, avançou o governante, justamente ao nível dos cuidados continuados de longa duração, que é preciso melhorar para que se possa “dar uma resposta social a estes doentes”.

O Vice-Presidente do Governo sublinhou ainda o “extraordinário trabalho” do Conselho de Administração do hospital, sobretudo no que se refere ao acréscimo de 600 cirurgias neste primeiro trimestre “em comparação com o primeiro trimestre do ano passado”.

Segundo disse, este facto reside num “esforço conjunto de união” que permite a recuperação de listas de espera e recuperação de cirurgia oncológica, “que já começou a ser feita com muito sucesso”.

Relativamente à questão da falta de oxigénio no Hospital de Ponta Delgada, Artur Lima garante que não há nenhum problema a esse nível e que “nunca houve falta de oxigénio”.

“É preciso é melhorar a tubagem para disponibilizar mais enfermarias com débito de oxigénio”, assegurou Artur Lima, afirmando que é uma “situação que se resolve com o devido investimento”.

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