Aulas em desdobramento acabam nos Açores com requalificação de EBI em Rabo de Peixe

A requalificação da Escola Básica Integrada Rui Galvão de Carvalho, em Rabo de Peixe, S. Miguel, vai permitir a construção de novas salas de aula, o que possibilitará acabar com as aulas em regime de desdobramento nos Açores.

“Esta escola continua a ter aulas em desdobramento, o que já não existe em toda a região. Com a requalificação, terá um bloco novo com 16 salas de aula, acrescidas de mais seis dedicadas ao ensino especial”, anunciou hoje Cláudia Cardoso, secretária regional da Educação, em declarações aos jornalistas à margem da assinatura do contrato de adjudicação da 1.ª fase destas obras.

Cláudia Cardoso salientou que este investimento superior a dois milhões de euros se insere na reestruturação do parque escolar regional, permitindo aos alunos “fazer o percurso escolar desde o pré-escolar até ao 9.º ano no mesmo edifício”

Na assinatura do contrato de adjudicação da obra, a secretária regional da Educação referiu que as escolas já reabilitadas, as obras em curso noutras escolas e as ampliações que ainda vão ser lançadas totalizam um investimento superior a 43 milhões de euros.

“Temos feito um percurso em termos de infraestruturação de escolas na região que é deveras singular, temos na região algumas escolas com condições de ensino extraordinárias, difíceis de encontrar no país”, afirmou.

Cláudia Cardoso afirmou, por outro lado, que o aumento dos professores para educação especial tem em conta “as necessidades” do arquipélago.

“No ano passado foram abertas cerca de 15 vagas apenas para educação especial e este ano voltamos a abrir um número significativo de vagas para este grupo”, frisou a secretária regional, acrescentando que “este tem sido um grupo tem crescido muito na região”.

Nesse sentido, considerou que existem nas escolas da região “mais de 50 por cento do que o número de docentes que seriam necessários para assegurar as turmas existentes”, sublinhando que o executivo açoriano “tem investido muito” nesta área.

“Ao contrário do que se fez no continente e na Madeira, integramos os alunos do ensino especial nas escolas do ensino regular. Fizemo-lo criando condições para isso, não só oferecendo a docentes do primeiro ciclo a possibilidade de se qualificarem especificamente na área do ensino e educação especial, mas também criando lugares para técnicos”, frisou.

 

Lusa

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