
“As licenças para os foguetes, uma obrigação da lei nas touradas à corda, que custavam no ano passado cinco euros, aumentaram este ano para 100 euros por tourada”, afirmou José Henrique Pimpão, investigador deste fenómeno de divertimento popular.
Por outro lado, salientou que, no que se refere ao policiamento, “no continente um agente recebe 19 euros por quatro horas, enquanto nos Açores cobram 50 euros”, o que faz com que uma tourada com 10 agentes policiais envolva um custo de 500 euros.
O comissário Alfredo Rodrigues, da Divisão da PSP de Angra do Heroísmo, disse que “são aplicados os valores da tabela nacional”, salientando que “existem duas tabelas – A e B – inserindo-se as touradas à corda na tabela B, cujo pagamento vai de 28,68 euros até 55,03 euros, de acordo com a patente” do agente policial.
“São pagos pelo posto, se é dia ou noite, se é dia de semana ou fim-de-semana, com variáveis de preço”, acrescentou.
Andreia Cardoso, presidente da Câmara de Angra do Heroísmo, manifestou compreensão pelo problema, mas frisou que “a sua resolução depende da legislação, que é nacional, não havendo nada que os responsáveis regionais e locais nos Açores possam fazer”, opinião também defendida por Paulo Codorniz, vereador da Câmara da Praia da Vitória.