Autárquica​s: António Pedro Inocêncio concorre à Câmara de Angra do Heroísmo pela CDU

O sindicalista António Pedro Inocêncio apresentou-se hoje como candidato à Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, prometendo políticas viradas para a população e de combate à pobreza.
“Não vamos prometer o que não conseguimos cumprir. Pretendemos ter uma atitude de proximidade ao cidadão, não temos pretensões megalómanas. O nosso objetivo é praticar políticas que verdadeiramente sirvam as populações”, salientou, numa conferência de imprensa.
No âmbito do combate à pobreza, António Pedro Inocêncio defendeu a realização de “ações integradas com as instituições sociais e governamentais, visando a proteção e o apoio aos desempregados que não têm direito a subsídio de desemprego e aos de longa duração ou idades mais avançadas”.
O candidato lançou um apelo ao voto na CDU como penalização de quem colocou Portugal “nas mãos da ‘troika'”, alegando que a abstenção beneficia PSD, PS e CDS.
“Estas eleições autárquicas são a oportunidade de penalizar aqueles que ditaram uma austeridade absurda que leva o país à miséria e à incapacidade de gerar riqueza”, frisou.
António Pedro Inocêncio prometeu incentivar a participação alargada dos munícipes, promover a acessibilidade para pessoas com deficiência e melhorar os níveis de prestação de cuidados de saúde, defendendo também uma gestão eficiente dos recursos públicos.
O candidato da CDU propôs a criação de condições para a prática de atividades desportivas e para o desenvolvimento de atividades culturais e o incentivo à produção e ao consumo local na agricultura e nas pescas.
Defendeu também um modelo urbanístico sustentável e ordenado, o combate à discriminação entre munícipes e a promoção da segurança rodoviária, ambiental, alimentar e de bens e pessoas.
Por sua vez, Aníbal Pires, coordenador regional do PCP, salientou que não é possível deixar de falar do memorando da ‘troika’ na campanha para as eleições autárquicas, porque o acordo “está a asfixiar o poder democrático”, também nas autarquias.
O líder regional comunista frisou ainda que, ao contrário das outras candidaturas, a CDU não vai prometer obras, mas “aquilo que é preciso atender às pessoas”.

 

Lusa

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