Autárquica​s: Candidato da CDU a Vila Franca quer “romper” com passado

Paulo Pinto professor do ensino secundário que é candidato da CDU a Vila Franca do Campo, Açores, nas próximas eleições autárquicas, propõe-se “romper” com o “passado desastroso” do PS e PSD no concelho.
“Estes recandidatos (PS e PSD) fazem parte da história e Vila Franca merece o melhor: este é o projeto do futuro e com futuro. Somos um projeto limpo de interesses e de pressões e completamente independente”, declarou esta noite o candidado da CDU na apresentação oficial da sua candidatura, no concelho pelo qual é candidato.
Paulo Pinto afirma que vai “colocar na primeira linha” da sua ação política as famílias do concelho que se encontram “sufocadas” pelo “flagelo” do desemprego.
“Não se encontram oportunidades de trabalho e muitos pais de família desempregados desesperam para poder sustentar os seus filhos”, declara o candidato da CDU.
Paulo Pinto considera-se o candidato que vai “trazer esperança” às famílias, ser “corajoso” e “reformista” e defende que a autarquia de Vila Franca tem de estar mobilizada para rentabilizar os seus recursos para as famílias vilafranquenses e não em função dos “interesses imobiliários” e dos “grandes grupos económicos”.
“A autarquia vilafranquense tem de pagar a dívida deixada pelo PSD, mas não pode massacrar o seu povo com o pagamento de taxas e impostos no máximo devido ao reequilíbrio mal assumido do PS. Há que saber renegociar. Somos os únicos com credibilidade para o fazer”, afirma.
O candidato independente pela CDU apresenta como prioridades do seu projeto o combate ao desemprego através da criação de um gabinete na autarquia, o desenvolvimento das empresas locais e incentivo à fixação das exteriores.
Paulo Pinto aposta na conceção de uma carta social que passa pela criação de uma brigada de intervenção rápida para apoio à reparação de habitação degradada, criação de hortas comunitárias, combate do insucesso escolar, atribuição de cartões municipais a idosos, famílias numerosas e cidadãos portadores de deficiência, atribuição de bolsas de estudo e fundo de emergência social.
O candidato tem ainda como prioridades a conceção da carta desportiva do concelho, bem como a promoção de grandes cartazes musicais e culturais.
Por seu turno, Aníbal Pires, líder regional da CDU, quer que a candidatura da sua força política constitua uma alternativa política à “velha e corroída” gestão da autarquia e questionou os “partidos troikistas” sobre a “redução de competências” e “asfixia financeira” do poder local, bem como sobre a extinção de freguesias, a “alargar” aos Açores.
“O que têm a dizer os partidos troikistas sobre a revisão da Lei de Finanças Regionais que vai penalizar ainda mais os trabalhadores, as famílias e as empresas açorianas, ao reduzir o diferencial fiscal (entre os Açores e o continente) de 30 para 20 por cento”, questiona Aníbal Pires, que deixou críticas aos candidatos do PS e PSD.

 

LUsa

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