Avelino Meneses afirma que resultados do PISA 2015 colocam os Açores num nível “relativamente aceitável”

O Secretário Regional da Educação e Cultura afirmou, em Angra do Heroísmo, que os resultados do PISA 2015, hoje divulgados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), ainda “não são propriamente” aqueles que a Região “almeja”.

“Os resultados não são propriamente aqueles que almejamos, mas também não constituem surpresa”, frisou Avelino Meneses, salientando que estes resultados “se enquadram em indícios de avaliações” anteriores e são “inclusivamente melhores”.

Avelino Meneses, em declarações aos jornalistas, realçou que, se a OCDE estabelece uma média aconselhada de 500 pontos, numa escala de 0 a 1000, a qual está acima da média dos seus próprios países, que é de cerca de 490 pontos, e se admite também um desvio padrão de 100 pontos, os Açores estão num patamar “relativamente aceitável”, com cerca de 470 pontos de média nas três variantes em análise, designadamente Ciência, Matemática e Leitura.

O titular da pasta da Educação adiantou que, em matéria de classificação, os Açores ficam colocados no nível de proficiência “minimamente desejável”, à frente de algumas regiões do país, mas abaixo da média nacional.

O Secretário Regional frisou, por outro lado, que, ainda em matéria de avaliações, na passada semana, os Açores alcançaram ”resultados mais encorajadores” noutra avaliação internacional sobre o ensino em Portugal, concretamente o TIMMS, que avaliou alunos do 4.º e do 12.º ano das escolas públicas.

Avelino Meneses recordou que, perante esses resultados, aconselhou “prudência, muita prudência”, acrescentando que agora, perante os resultados do PISA 2015 – Programme for International Student Assessment, desenvolvido pela OCDE, “menos encorajadores, mas não de todo inesperados, aconselhamos trabalho, muito trabalho”.

Nas declarações que prestou aos jornalistas, o Secretário Regional defendeu que a implementação do ProSucesso – Açores pela Educação, programa de promoção de sucesso escolar, “é convictamente a resposta mais adequada” para ultrapassar esta situação, já que os indicadores “positivos” que evidencia, sobretudo no 1.º Ciclo, “se insiste” no “desenvolvimento da literacia da leitura e na melhoria da aprendizagem da Matemática”. 

Tudo isto, concluiu, “em conformidade com as prioridades de avaliação do PISA”, programa que visa avaliar se os alunos de 15 anos, idade em que, na maior parte dos países participantes, os alunos se encontram no final da escolaridade obrigatória, estão bem preparados para enfrentar os desafios da vida quotidiana.

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