Avelino Meneses aponta a educação para combater a desigualdade e promover o desenvolvimento

O Secretário Regional da Educação e Cultura defendeu hoje, na Vila de São Sebastião, na Terceira, que a educação “é o melhor meio” para combater a desigualdade e promover o desenvolvimento económico e social.

Avelino Meneses, em declarações à margem da sessão que assinalou o início do novo ano letivo, frisou que a mensagem que procurou passar neste dia é de que “vale a pena estudar”, já que as qualificações “nunca são excessivas”.

“Independentemente das crises económicas e sociais, há sempre oportunidades de trabalho e essas oportunidades batem mais facilmente à porta daqueles que têm qualificações mais elevadas”, salientou.

Esse espírito insere-se no âmbito do ProSucesso-Açores pela Educação, plano de promoção do sucesso escolar, em desenvolvimento há três anos e que se destina “fundamentalmente a fazer com que um dia a totalidade dos alunos saia do sistema de ensino com as aprendizagens todas feitas, para que tenham mais oportunidades na sociedade”, frisou o titular da pasta da Educação.

Para o Secretário Regional, o ProSucesso está a corresponder às expetativas porque, desde o ano letivo 2017-2018, que se atingiram em todas as taxas de transição “as metas que estavam programadas para 2020-2021”.

Este trabalho, que necessita de ser “vigiado”, tem de prosseguir “com entusiasmo” e foi com este propósito, prosseguiu Avelino Meneses, que se abriu o ano letivo de 2018-2019 em redor do ProSucesso e de um dos seus projetos “mais emblemáticos”, a iniciativa ‘Prof DA – Professores Especializados na Deteção de Dificuldades de Aprendizagem’ que, na área da Matemática, conta com a colaboração de Ricardo Teixeira, da Universidade dos Açores.

Este projeto, que se desenvolve em todo o arquipélago e abrange o 1.º e o 2.º ciclo, vai ser alargado ao 3.º Ciclo “para ver se conseguimos efetivamente inverter os resultados que, para nós, não são ainda os melhores”, acrescentou.

Avelino Meneses referiu ainda que, face à diminuição de alunos e aos desafios permanentes que a sociedade global colocam, é necessário “cada vez mais” estabelecer um programa de formação ao longo da vida, porque os “profissionais vão-se desatualizando muito rapidamente”.

“Precisamos muito de fazer formação contínua e, quando falo de formação para adultos não falo apenas de alfabetização, falo de atualização de conhecimentos”, afirmou.

No ano letivo de 2018-2019, que hoje oficialmente arrancou nos Açores, estão matriculados nas 40 unidades orgânicas cerca de 36.500 alunos, que contam com o apoio de cerca de 5.000 docentes.

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