BE questiona Governo sobre segurança nas escolas de Arrifes e Ginetes

O Bloco de Esquerda quer saber em que estudos se baseia o Governo Regional quando garante que “não existe qualquer risco para as comunidades escolares das escolas EBI dos Arrifes e EBI dos Ginetes que sofreram intervenções realizadas pela mesma empresa responsável pela construção do “Bloco D” da EBI de Capelas”, que, de acordo com o Laboratório Regional de Engenharia Civil (LREC), “não assegura a segurança de pessoas e bens”, e que está encerrado.

No seguimento da divulgação pública do relatório do LREC sobre a identificação de anomalias e avaliação  de segurança à Escola Básica Integrada de Capelas – documento solicitado pelo Bloco de Esquerda – a deputada Zuraida Soares enviou hoje um novo requerimento a solicitar esclarecimentos relativamente às condições de segurança das outras empreitadas realizadas pela mesma empresa nas escolas dos Ginetes e Arrifes.

O Bloco de Esquerda considera que, por precaução, as escolas EBI dos Arrifes e EBI dos Ginetes devem ser também alvo de um estudo por parte do LREC com produção de relatório com vista a garantir, sem qualquer margem para dúvida, a segurança dessas comunidades escolares.

“Se a fiscalização comprovadamente falhou na empreitada de ampliação da EBI de Capelas”, como assumiu o diretor regional da Educação, “que garantia tem o Governo Regional de que o mesmo não sucedeu nas restantes empreitadas realizadas, pela empresa Eng. Luís Gomes, Lda., na EB 2,3 dos Arrifes e EB 2,3 dos Ginetes?”, pergunta o BE.

“Tendo em conta que o LREC recomenda que a decisão de reabilitar ou demolir os edifícios da EBI de Capelas deve ser baseada num estudo económico comparativo destas duas alternativas – o relatório refere mesmo que apesar da segurança estrutural oferecer garantia de cumprimentos dos requisitos regulamentares atuais, requer que se proceda a uma reparação sistemática de várias zonas dos edifícios e sem garantia de durabilidade da solução” –, o BE solicita a cópia deste estudo “que deverá ter estado na base da decisão do Governo Regional”.

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