Num comunicado emitido na sequência da decisão do Tribunal Constitucional de declarar inconstitucional a revogação do modelo aprovado na Assembleia da República, o PS/Açores considera que as declarações proferidas pela dirigente regional do PSD quando a oposição aprovou no Parlamento a medida agora inviabilizada demonstraram “a habitual tendência oportunista de moldar as suas posições políticas conforme as circunstâncias e os acontecimento de cada momento”. “Perante o comportamento irresponsável de toda a oposição na Assembleia da República, a presidente do PSD/Açores, quando devia ter uma atitude de serenidade a em do sistema educativo regional, mais não fez do que defende que ‘as alterações devem ser extensivas á região’”, sustentam os socialistas açorianos. Ao justificar a aplicação nos Açores da decisão do Parlamento de suspender o modelo da avaliação dos professores, Berta Cabral alegou que não “haver razão nenhuma para termos [nesse domínio] práticas diferentes daquilo que se faz no todo nacional”. “Quanto mais nos aproximarmos das práticas nacionais e europeias mais integrados estamos num sistema educativo que é europeu e cada vez mais global”, defendeu a presidente do PS/Açores.
Berta acusada de “seguidismo” quanto à avaliação docente
Os socialistas açorianos acusaram hoje a líder regional do PSD de “seguidismo” em relação às “decisões do Terreiro do Paço”, a propósito da defesa recente por Berta Cabral da suspensão do modelo de avaliação de professores adotado na Região.