Berta Cabral promete “dois anos de salário” para jovens empresários empreendedores

A candidata do PSD/Açores à presidência do Governo Regional, Berta Cabral, anunciou que, caso seja eleita em outubro, criará um programa que garantirá “dois anos de salário” aos jovens empresários que lancem um projeto empreendedor.
“Cada jovem que apresentar um projeto de empreendedorismo terá dois anos de salário pago pelo Governo dos Açores para que o seu projeto possa encontrar sustentabilidade e ver o retorno do investimento”, afirmou Berta Cabral, em declarações aos jornalistas no final de uma visita de três dias à ilha de S. Jorge.

A candidata e líder regional do PSD/Açores frisou que “é preciso pôr os jovens a empreender”, mas salientou que isso implica que tenham “condições e estabilidade financeira nos primeiros tempos, enquanto ganham capacidade para ter uma empresa sólida”.

Berta Cabral salientou ter encontrado alguma “falta de esperança” nos contactos que manteve com a sociedade civil de S. Jorge, defendendo que “há sempre futuro e esperança desde que sejam tomadas as decisões certas e as opções corretas”.

“Viemos dizer quais são as opções de um futuro governo do PSD para S. Jorge e para todas as ilhas dos Açores. É preciso criar oportunidades para os jovens, fixá-los na terra, porque são eles que vão fazer com que as ilhas tenham futuro”, afirmou.

A candidata social-democrata, que falava aos jornalistas no Porto das Velas, última etapa da visita à ilha, destacou a importância das infraestruturas portuárias para a economia da região, atendendo a que as mercadorias entram e saem do arquipélago por via marítima.

Nesse sentido, manifestou “preocupação” com as obras em curso no Porto das Velas, considerando que “não estão subordinadas a um plano de ordenamento”.

Para Berta Cabral, é importante que existam infraestruturas para recreio, pescas, mercadorias e passageiros. No entanto, defendeu, se não existir ordenamento, “corre-se o risco de comprometer a operacionalização do porto com obras não devidamente integradas e conjugadas”.

“O porto vai ficar com muito pouca operacionalidade, fica com muito pouco cais acostável, não dá para operar mais do que um navio ao mesmo tempo, o que é um grande constrangimento”, afirmou.

Berta Cabral defendeu ser “preferível parar para pensar, planear e depois executar”, acrescentando que “fazer para desmanchar é deitar dinheiro à água”.

Pub

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here