Biodiversidade faz dos Açores laboratório natural por excelência

caldeira velhaO Diretor Regional da Ciência e Tecnologia afirmou hoje, em Ponta Delgada, que “a complexidade e a variedade da biodiversidade” dos Açores fazem do arquipélago um “laboratório natural por excelência”.

Bruno Pacheco destacou, nesse sentido, a “grande variedade de águas termais” existentes na ilha de São Miguel, que constituem o habitat de muitos micro-organismos que são de “extrema relevância” para o trabalho desenvolvido pelo Observatório Microbiano dos Açores (OMIC).

O Diretor Regional falava, no Colégio do Castanheiro, na palestra sobre ‘Biodiversidade Microbiana dos Açores’, no âmbito das comemorações do Dia Internacional da Diversidade Biológica, que é assinalado hoje.

Na sua intervenção, perante uma plateia de alunos, defendeu a importância da democratização do ensino científico e do conceito de ‘ciência cidadã’, destacando, nesse âmbito, o papel dos Centros de Ciência dos Açores, neste caso particular do OMIC, mas também das escolas e da universidade.

“Disseminar os resultados das investigações [científicas] é facultar à sociedade em geral o acesso a uma cultura não formal”, disse, apelando ao investimento nas competências dos alunos nas áreas da ciência e tecnologia.

A palestra, organizada pelo Observatório Microbiano dos Açores, teve como objetivo apresentar os métodos científicos e os resultados da análise da biodiversidade das nascentes termais dos Açores, em particular das existentes em São Miguel, dando a conhecer as suas aplicações biotecnológicas.

O OMIC, que integra a rede de Centros de Ciência dos Açores, tem como missão promover o conhecimento científico e divulgar a importância dos seres vivos microbianos, bem como a biodiversidade microbiana existente nas nascentes termais açorianas.

 

 

Açores 24Horas / Gacs

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