
Os Blasted Mechanism são a única banda portuguesa presente este ano em Glastonbury e actuam no domingo, último dia do evento.
Assim, o grupo, além da distribuição no seu espaço de merchandising, durante os dias do festival, de um folheto com informações sobre o site da Associação de Turismo dos Açores (ATA), irá também emitir imagens da Região em ecrã gigante durante o seu espectáculo, agendado para o próximo dia 27 de Junho.
Glastonbury aconteceu pela primeira vez em Setembro de 1970 um dia depois da morte de Jimi Hendrix, um facto que marcaria para sempre o evento fundado por Michael Eavis, um agricultor que é hoje, aos 74 anos, o empresário do maior festival europeu.
A primeira edição contou com Marc Bolan como cabeça de cartaz, teve uma assistência de cerca de 1500 pessoas, a entrada tinha um preço simbólico de uma libra (cerca de um euro) e dava direito ao consumo gratuito de leite proveniente da quinta onde aconteceu, a Worthy Farm.
Hoje, 40 anos depois, o bilhete ronda os 180 euros e o cartaz apresenta 45 palcos, incluindo o mais conhecido – Pyramid Stage – e cerca de 600 artistas.
De encontro hippie, que coincidia com o solstício de verão, o festival passou a ser a Meca dos festivais de verão no Reino Unido, congregando cerca de 170 mil pessoas, entre punks, rockers e jovens indiepop, muitos deles alojados em tendas que se espalham no vasto terreno.
A quinta do festival, uma paisagem bucólica e rural que se transforma numa pequena cidade para acolher o evento, está localizada no Vale de Avalon, no sul do país, mais próximo de Bristol do que de Londres.
Há todo um misticismo em torno do local, já que reza a lenda que o rei Artur terá sido enterrado perto do recinto.