Bolieiro diz que Orçamento Participativo dos Açores é essencial para cidadania

Fotos: MM * © Governo dos Açores
O presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, disse hoje que o orçamento participativo é um instrumento “essencial” no âmbito do exercício da cidadania ativa por parte dos açorianos.

José Manuel Bolieiro, que falava ‘online’ no encerramento da quarta edição do Orçamento Participativo dos Açores, manifestou “profunda convicção na democracia participativa”, considerando a iniciativa como “um elemento essencial para passar das palavras aos atos”.

Bolieiro destacou que o Orçamento Participativo dos Açores promove a “ideia de coesão” e o princípio de que os Açores são “uma região em que cada ilha vale por si e pelo todo”, daí a realização de projetos por cada uma das nove parcelas.

O chefe do executivo açoriano considerou “o conceito regional como fundamental para criar o valor da ilha na valorização da região”.

Para o governante, esta iniciativa “ajuda a desenvolver o sentido de responsabilidade”.

No Orçamento Participativo dos Açores são anunciadas as propostas vencedoras de cada uma das ilhas dos Açores e as propostas vencedoras de âmbito regional, com a participação dos jovens e cidadãos promotores das propostas vencedoras de cada ilha, na área temática da Juventude, Agricultura, Ambiente, Ciência, Cultura, Inclusão Social, Mar e Pescas e Turismo.

De acordo com a organização do evento, as propostas vencedoras de âmbito regional foram: o Safty First, relativo ao turismo (179 votos), promovido por Adriana Benevides; Brincar é para todos, de Luciana Silva (156); e concurso Lixo Zero no Mar dos Açores, de Pedro Magalhães (125).

O projeto o Safty First visa dar formação de primeiros socorros e suporte básico de vida aos profissionais de informação do turismo, tendo beneficiado de 20 mil euros.

O Brincar é Para Todos pretende a inclusão de jovens e crianças portadoras de deficiência através da colocação de baloiços adaptados e cadeiras de rodas em espaço lúdicos, tendo beneficiado de um orçamento de 240 mil euros.

O concurso Lixo Zero no Mar dos Açores visa a recolha de lixo marinho pela frota comercial de pesca, estando orçado em cerca de 12 mil euros.

As três propostas serão executadas nas nove ilhas açorianas, sendo que são 27 as propostas vencedoras de âmbito ilha.

Das 180 ideias apresentadas pelos cidadãos, 110 foram aprovadas, correspondendo a uma taxa de aprovação superior a 60%, o que resultou em 101 propostas finalistas após agregação de antepropostas.

Estiveram em votação 101 propostas, sendo 28 na área da Juventude, 16 da Ciência, 16 da Cultura, 16 do Turismo, 13 da Inclusão Social, oito do Ambiente, três da Agricultura e uma do Mar e Pescas.

Destas 101 propostas, 87 propostas foram de âmbito de ilha e 14 de âmbito regional.

Por ilha foram finalistas: 22 propostas em São Miguel, 16 na Terceira, 14 nas Flores, 10 em São Jorge, 10 no Corvo, nove no Pico, três no Faial, duas na Graciosa e uma em Santa Maria.

As 101 propostas em votação mereceram mais de 13.000 votos, por mais de 12.000 açorianos.

 

 

Lusa

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