José Manuel Bolieiro considerou, sábado à noite, que “a evocação a Natália Correia é uma obrigação do Município, porque estamos a falar de uma mulher que levou o nome dos Açores mais longe, que engrandece os Açores e distingue a açorianidade”.
“Natália Correia merece ser recordada não apenas pela sua obra notável, mas também pela sua capacidade criadora, pela sua irreverência, pelo seu inconformismo e por ter sido uma peça fundamental da nossa açorianidade” – disse o Presidente da Câmara no segundo e último dia das comemorações do 91º aniversário de Natália Correia.
No sábado à noite, o Centro de Estudos Natália Correia, na Fajã de Baixo voltou a ser palco para a homenagem a uma mulher, que nasceu à frente do seu tempo, com a encenação de “O Botequim”, que superou todas as expetativas em termos de assistência.
A encenação do “Botequim” de Natália Correia, pela associação cultural “Despe-te- que-suas”, levou José Manuel Bolieiro a agradecer a presença de todos quantos se deslocaram ao Centro de Estudos Natália Correia para, em conjunto com a Câmara Municipal, assinalar a passagem dos 91 anos de uma das maiores poetisas portuguesas de todos os tempos, natural da Fajã de Baixo.
José Manuel Bolieiro quis deixar expresso o seu “sentimento de gratidão pela mobilização na saudação à memória de Natália e à celebração do seu 91º aniversário”.
Quanto à encenação feita pela associação “Despe-te-que-suas”, José Manuel Bolieiro reconheceu o “excelente trabalho e a magnífica interpretação”.
A Associação Cultural “Despe-te-que-suas” usa os textos de Natália Correia como matéria prima do seu trabalho, teve origem no Nordeste e está, atualmente, sediada em Ponta Delgada. São adaptações, interpretações e encenações de Margarida Benevides, Liliana Janeiro, Paulo Vasconcelos, Filipa Maltez e Maria de Fátima Sousa que dão corpo e forma a este projeto, que provou já ter captado a atenção do público açoriano.
