Bolieiro realça “frutuosa” relação de Ponta Delgada com Fundação Serralves

O Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada destacou este sábado, a importante união do Município de Ponta Delgada com a Fundação Serralves.
O edil, que falava na sessão de encerramento da conferência “Vão com o Vento Sobre o leve, efémero ou invisível da Arte no Espaço Público”, que teve lugar no Centro Natália Correia, lembrou que Ponta Delgada é sócio fundador de Serralves e que é sua opção
política potenciar “o frutuoso relacionamento” entre ambas as instituições.

“Vale a pena manter acesso a estreita relação entre o Município de Ponta Delgada e a
Fundação Serralves, referência cultural para o país inteiro e para o mundo da Cultura e das
Artes”, afirmou José Manuel Bolieiro, uma opção que se materializa na realização de mais eventos, nomeadamente conferências, em Ponta delgada “com o know how de Serralves, colocando-o ao serviço de todos os agentes culturais do concelho, da ilha e da região”.

Denise Pollini, que falava em nome da administração de Serralves, considerou ter sido um
“rico desafio” a realização deste evento em Ponta Delgada, opinião partilhada por Samuel Silva, o comissário da conferência, artista, professor e investigador que considerou ter sido um “dia de excelência” e reiterou, na apresentação das conclusões, a ideia de que “mais do que ter os objetos é ter o pensamento em torno dos mesmos”.
Foram conferencistas Gabriela Vaz Pinheiro (artista, professora e investigadora), João
Fiadeiro (artista, coreógrafo, performer, professor e investigador) e Paulo Pires do Vale
(professor, ensaísta e curador).

O verso “Vão com o vento”, retirado do poema “A rua é das crianças”, de Ruy Belo, serve
como imagem-síntese para pensar alguns modos de relação que as práticas artísticas atuais vêm ativando no espaço público.
Desta forma, coloca-se no centro das atenções as representações artísticas que se destinam ao seu desaparecimento, que desejam o transitório, que habitam os subúrbios da
visibilidade, que se esquivam ao peso da monumentalidade ou cuja existência depende da
relação e envolvimento com o(s) outro(s).

Das múltiplas dimensões do espaço comum cada um elegeu a impermanência e a volatilidade como condições operativas para a conferência.

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