
Carlos César frisou, no entanto, que os Açores contam com o apoio do Governo da República e têm também do seu lado as regiões ultra-periféricas, salientando que a nova política comum de pescas só entra em vigor em 2013, pelo que ainda há um “período longo” para sensibilizar Bruxelas.
A posição dos Açores sobre a reforma da Política Comum de Pescas consta de um documento enviado a 30 de Dezembro à Comissão Europeia, cujas ideias principais foram hoje apresentadas em Ponta Delgada pelo presidente do governo regional.
Para as autoridades regionais, é “absolutamente prioritário” que volte a ser criada uma zona marítima de protecção permanente de 200 milhas, tendo em vista a discriminação positiva das comunidades piscatórias açorianas no acesso aos recursos pesqueiros.