Carlos César critica “palradores e escrevinhadores de ocasião” que não retratam realidade do setor da saúde

O presidente do Governo dos Açores, Carlos César, destacou esta sexta-feira o “excelente” serviço regional de saúde que existe no arquipélago, criticando a “propaganda de palradores e escrevinhadores de ocasião” que não revela a realidade do setor no arquipélago.

“O governo tem muitas razões para se orgulhar do trabalho que tem realizado e que está a realizar neste setor”, afirmou Carlos César, acrescentando que “só quem não vive ou nunca viveu nas ilhas é que pode ignorar o extraordinário progresso que o setor da saúde teve nos Açores”.

Carlos César admitiu que existem “dificuldades de financiamento” do sistema público de saúde, mas frisou que os Açores possuem um “excelente serviço regional de saúde”.

O presidente do Governo dos Açores falava na cerimónia de lançamento da primeira pedra da obra de remodelação do Solar da Glória, em Ponta Delgada, onde será instalada a primeira Unidade de Tratamento e Reabilitação Juvenil dos Açores.

A futura unidade, orçada em 1,4 milhões de euros, vai atuar na área da luta contra a toxicodependência, dispondo de uma área dedicada à desintoxicação, com capacidade para 10 camas, e outra para a reintegração, com 20 camas.

No total, esta unidade terá uma capacidade média anual para atender 120 pessoas na fase de desintoxicação e 60 pessoas na ressocialização.

“É um investimento inovador à escala regional pois, até agora, os tratamentos foram feitos em comunidades terapêuticas do continente”, salientou Carlos César.

Na sua intervenção, o presidente do executivo regional salientou o trabalho que tem sido desenvolvido no combate à toxicodependência nos Açores, destacando que as equipas móveis existentes em S. Miguel e na Terceira apoiaram em 2011 mais de meio milhar de pessoas e os vários programas lançados na área da prevenção atingiram cerca de 14 mil jovens no ano passado.

“Temos procurado envolver os sistemas público e privado de saúde, do serviço social, de educação e do emprego, na perspetiva de soluções consolidadas na prevenção e na reabilitação”, afirmou Carlos César, acrescentando que é necessário “continuar a melhorar este trabalho”.

 

Lusa

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