Questionado pela jornalista Fátima Campos Ferreira, anfitriã da tertúlia “Conversas do Casino Figueira”, sobre quem deve pagar o imposto e de que forma, Carlos César esclareceu que este deverá ser pago “a montante” dos serviços prestados, por exemplo, num hospital, e para além das taxas de urgência e internamento existentes.
“Como contribuinte, deve-lhe ser adicionado um imposto que é dirigido, exclusivamente, ao refinanciamento do serviço de saúde”, frisou, adiantando que o novo imposto deve ser pago “por quem pode”, ou seja, os contribuintes com maiores rendimentos.
“Deve ser arrecadado num universo remuneratório onde existe margem e disponibilidade, que não conduza ao empobrecimento dessas pessoas. (…) Um imposto especial, adequado à condição remuneratória, progressivo”, observou.
Carlos César disse ainda que o imposto extraordinário não teria carácter permanente, antes devia ser aplicado enquanto a situação do país “justificar a necessidade de receitas extraordinárias”, referiu.