Carlos César desafia partidos a tomar posição sobre alegada dívida ao SNS

O presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, reafirmou domingo à noite que o Serviço Regional de Saúde não tem dívidas ao Serviço Nacional de Saúde, desafiando os partidos políticos na região a tomar posição sobre este assunto.

«É importante perceber se os partidos acham que um doente açoriano que necessita de fazer um tratamento em Lisboa por ter cancro, quando chega a Lisboa deixa de ser português e fica lá como se fosse estrangeiro e, por isso, temos que pagar», afirmou Carlos César, em declarações aos jornalistas na Ribeira Grande, em S. Miguel.

Para Carlos César, também é necessário que se esclareça se «os açorianos que residem em Lisboa, só por terem nascido nos Açores, viram estrangeiros» e o Governo Regional tem que pagar sempre que eles recorrem ao Serviço Nacional de Saúde.

O presidente do Governo Regional frisou que «um açoriano quando chega a Lisboa não vira estrangeiro», defendendo que o Serviço Regional de Saúde não tem dívida com o Serviço Nacional de Saúde relativamente aos tratamentos feitos a naturais da região nas unidades de saúde do continente.

«Dívida por dívida, em boa verdade, quem deve ao Serviço Regional de Saúde é o Ministério Público, os tribunais, as forças de segurança, a ADSE, as Forças Armadas», salientou.

Segundo o presidente do executivo regional, a dívida global aos hospitais dos Açores ascende a cerca de 40 milhões de euros.

«Nunca reclamamos isso porque entendemos que o país está em dificuldades e vamos gerindo como podemos o nosso Serviço Regional de Saúde. Essa é dívida, agora a nossa dívida ao Serviço Nacional de Saúde não é, a não ser que o Serviço Nacional de Saúde seja de um país estrangeiro e não é isso que acontece», afirmou Carlos César.

 

Lusa

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