Carlos César diz que relatório do Tribunal de Contas não detetou nenhuma ilegalidade

O presidente do Governo dos Açores, Carlos César, frisou hoje que o relatório do Tribunal de Contas sobre despesas de membros do executivo regional em 2010 refere “explicitamente” que não foi detetada nenhuma ilegalidade.

“O relatório refere explicitamente que não se observou qualquer ilegalidade nas despesas auditadas, apenas irregularidades procedimentais no valor de 604 euros, em mais de 600 mil euros de despesas”, afirmou Carlos César, numa declaração aos jornalistas em Santa Cruz da Graciosa.

O presidente do executivo regional, no seu primeiro comentário sobre este relatório, salientou ainda que esta verba de 600 mil euros “não corresponde apenas a despesas dos membros do governo, mas dos centros comuns de departamentos, que incluem mais de uma centena de funcionários”.

Carlos César referia-se ao relatório de auditoria do Tribunal de Contas onde são referidas irregularidades no pagamento de despesas de deslocação, estadias e ajudas de custo dos membros do Governo dos Açores em 2010.

“Nesta época pré-eleitoral, há mais agitação”, frisou Carlos César, criticando alguns comentários feitos sobre o teor deste relatório de auditoria do Tribunal de Contas, nomeadamente no que se refere à viagem ao Canadá de Luísa César, mulher do presidente do Governo dos Açores.

“A viagem foi auditada pelo Tribunal de Contas e não foi encontrada nenhuma despesa ilegítima, ilegal, irregular ou indevidamente paga”, afirmou, acrescentando que, ao contrário do que foi dito, “não foi alugada nenhuma limousine, mas um carro numa empresa chamada Dennis Limousine”.

Carlos César admitiu, no entanto, que o relatório do Tribunal de Contas “tem aspetos que o governo deve levar em consideração”, frisando a necessidade de serem “corrigidos procedimentos e aspetos de coordenação”.

 

Lusa

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