Carlos César diz que resultados “não foram surpresa”

O presidente do PS/Açores, Carlos César, afirmou este domingo que o resultado eleitoral das legislativas “não foi uma surpresa”, frisando que os açorianos “avaliaram negativamente” a acção do Governo da República, liderado por José Sócrates.
“Nos Açores, a escolha foi muito clara, os açorianos fizeram uma avaliação negativa da acção do Governo da República”, afirmou Carlos César na declaração que proferiu na sede da candidatura do PS/Açores.

O líder regional socialista frisou que o resultado eleitoral “não foi uma surpresa especial”, admitindo que já o esperava na sequência do que observou durante a campanha.

O PSD conquistou hoje 47,36 por cento dos votos nos Açores, enquanto o PS obteve 25,67 por cento.

“O juízo do povo não é questionável, o que os portugueses escolheram é o que terão e as escolhas do povo devem ser respeitadas”, frisou.

Carlos César frisou, no entanto, que “tão importante como a maioria parlamentar, é a maioria social e anímica, que não deve deixar metade do país para trás”.

Por outro lado, defendeu que “o novo governo deve assumir as suas responsabilidades e a oposição também”, acrescentando que “o PS deve ser um partido mais responsável na oposição do que foi o PSD”.

Carlos César comentou ainda o facto de a abstenção ter atingido cerca de 60 por cento nos Açores, considerando que é um valor que “não orgulha” e que espera que “possa ser rectificado no futuro”.

Nesta intervenção, Carlos César frisou ainda que, na sua qualidade de presidente do Governo Regional dos Açores, continuará a “defender” os interesses da região em Lisboa, independentemente da cor política do Governo da República.
Questionado pelos jornalistas, assegurou que não pretende disputar o lugar de José Sócrates no PS.
“Não sou, nem serei candidato à liderança do PS nacional”, afirmou.

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