Carlos César revela que as águas açorianas vão ser mais vigiadas

zee-oceano-marNo próximo mês de Outubro estarão disponíveis mais e melhores meios tecnológicos de monitorização da presença de embarcações de pesca e da sua actividade nos mares dos Açores, com vista à protecção dos recursos marinhos.

 

 

Quem o disse foi o presidente do Governo dos Açores, que adiantou haver, por parte da Região, a esperança de que, “com a regulação mais intensa – que parece ser a tendência desenhada pela Comissão Europeia dos aspectos envolventes dessa monitorização e fiscalização –, haja um nível superior de protecção desses recursos.”

 

 

Carlos César falava no final de uma audiência que concedeu ao comissário europeu para os Assuntos Marítimos e Pescas, Joe Borg, que se encontra na sua quarta visita aos Açores e a quem elogiou o empenho colocado no tratamento das questões relacionadas com a política marítima europeia.

 

 

“Há quatro anos atrás não se falava de política marítima europeia e as questões referentes à sustentabilidade dos recursos marinhos também não estavam na ordem do dia”, disse, para logo acrescentar que, de resto, o lançamento dessa política ocorreu justamente nos Açores, por iniciativa, também, de Joe Borg.

 

 

Por acção do comissário europeu, sublinhou ainda o presidente do Governo, a renovação da frota de pescas da região registou um impulso decisivo, beneficiando de “uma excepção, que nenhuma outra região europeia teve, no prolongamento do período em que foi possível dar ajudas á renovação da frota.” 

 

 

Realçando a excelente relação que Joe Borg tem mantido com os Açores, Carlos César lembrou que única questão pendente que opõe a Região aos decisores europeus tem que ver com questões relacionadas com a protecção da Zona Económica Exclusiva e sobre as quais o Governo Regional apresentou um recurso. 

 

 

“O recurso tem a vantagem de, para além de nós defendermos aquilo que entendemos razoável defender – por se tratar de uma zona de recursos frágeis e por ser necessário empreender essa defesa, em nome daquilo que nós entendemos serem os nossos direitos –, mantermos em aberto este dossier da preservação dos recursos marinhos e do potencial de pesca nesta área do Atlântico” afirmou.

 

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