Carlos César revela que o Dia dos Açores pode vir a ser comemorado no Terreiro do Paço, em Lisboa

O presidente do Governo dos Açores revelou que muitas comunidades de emigrantes espalhadas pelo mundo já manifestaram o desejo de verem ser comemorado o Dia dos Açores nos lugares onde residem.

 

 

Carlos César falava no decorrer de um almoço em sua homenagem realizado em Winnipeg, uma cidade de cerca de 600 mil habitantes, cerca de 70 mil dos quais de origem açoriana, e explicou que isso se deve ao entusiasmo pela decisão de comemorar este dia fora dos Açores.

 

 

“Isso mostra bem como os açorianos espalhados pelo mundo – aqueles que sentem mesmo, mesmo, mesmo os Açores no coração – dão valor à evocação da nossa açorianidade, à evocação e à celebração deste nosso dia”, acrescentou.

 

 

Frisando que é bom que seja feita justiça a “essas competências açorianas de coração, porque elas são, seguramente, as que nos convocam com maior segurança nos períodos de dificuldades”, o presidente do Governo disse que o Dia dos Açores será comemorado, em anos próximos, no Brasil e na Califórnia, “quer uns queiram ir, quer outros não queiram, porque os Açores não são feitos dos que não são sempre açorianos ou só são açorianos às prestações.”

 

 

Para Carlos César, os Açores são feitos dos que estão sempre de alma aberta, sempre disponíveis e sempre pensando que não há dinheiro que pague a defesa dos Açores e a valorização da açorianidade.

 

 

“São os que cá vêm agora, a Toronto, são os que irão, no futuro, à Califórnia, são os que irão, no futuro, ao Brasil, são os que irão um dia comemorar o Dia dos Açores no Terreiro do Paço, são todos esses que fazem os Açores de hoje já serem mais fortes e que vão fazer com que os Açores do futuro mais fortes sejam”, sublinhou.

 

 

 Incluindo nesse permanente reforço do espírito açoriano o convívio em que participava – e que decorreu, por sinal, na Casa do Minho de Winnipeg, presidida por um açoriano – o presidente do Governo concluiu dizendo que, no entanto, a unidade nunca abarca todos.

 

 

“Há sempre uns rezingões ou umas rezingonas que não gostam de estar connosco em todos os momentos e, particularmente, os momentos em que os açorianos mais gostam de estar juntos. Mas, os que estão são sempre os melhores. Só fazem falta, como se diz no futebol, os que cá estão”, disse.

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