Caso Gripe A: Mecanismos do Plano de Contingência dos Açores funcionaram em pleno

laboratorio-teste-clinicosO Secretário Regional da Saúde disse hoje que “funcionaram em pleno os mecanismos previstos no Plano de Contingência dos Açores” no caso da senhora que esteve sob investigação, no Hospital de Ponta Delgada, por suspeita de ter contraído o vírus da gripe A (H1N1).

 

 

Nas mesmas declarações, o secretário da Saúde reafirmou que foram contactados os familiares que residiam com a doente, através do Delegado de Saúde da Ribeira Grande que validou o caso para investigação, tendo sido dadas as informações adequadas, de acordo com os procedimentos internacionalmente aceites nesta circunstância.

 

 

Miguel Correia lembrou que os resultados das análises foram negativos e informou que não existem mais casos em investigação nos Açores.

 

Ontem pelas 22:40, o Serviço Especializado de Epidemiologia e Biologia Molecular do Hospital de Angra comunicava à Tutela a não identificação do vírus A (H1N1). Mais tarde pelas 00:40, o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge comunicava o mesmo resultado negativo.

 

 

 

Segundo dados recolhidos junto do Hospital de Ponta Delgada, a senhora apresenta um quadro clínico estável e já teve, inclusivamente, alta, no fim da manhã de hoje.

 

 

Miguel Correia lembrou que pelo facto deste caso não se ter confirmado, não se podem baixar os níveis de prevenção. Designadamente, volta a apelar aos cidadãos para que, perante sintomas de gripe, de deslocação de áreas afectadas ou de contacto com doentes confirmados, não se dirijam aos serviços de saúde, liguem para a linha “Saúde Açores” (808 24 60 24) e sigam as recomendações dadas pelos profissionais de saúde.

 

 

Segundo o Secretário da Saúde mantêm-se os mesmos níveis de prevenção nos portos e aeroportos.

 

 

À chegada dos navios de cruzeiro é feita a actualização do certificado sanitário internacional, com deslocação a bordo do delegado de saúde. 

 

 

No aeroporto de Ponta Delgada, todos os passageiros que chegam, vindos de zonas consideradas afectadas, como os Estados Unidos da América, têm à sua espera uma equipa composta por seis enfermeiros e um médico para rastreio sanitário. É também preenchido um questionário, recolhida a identificação e contacto e dadas informações sobre os sintomas de alerta.

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