CDS-PP questiona Governo sobre contas do “monstro da saúde” nos Açores (SAUDAÇOR)

artur LimaO Presidente do Grupo Parlamentar do CDS-PP Açores, Artur Lima, questionou, esta terça-feira, o Governo Regional sobre receitas, despesas e dívidas  da Sociedade Gestora de Recursos e Equipamentos da Saúde dos Açores, S.A.( SAUDAÇOR), uma sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, criada em 2003, para gerir o setor da Saúde nos Açores.

Artur Lima entende que “muitas das poupanças que se poderiam fazer no setor da saúde” passam por esta empresa pública regional, a que apelida de “monstro da saúde”, tendo, no âmbito da recente discussão das propostas de Plano e Orçamento da Região para 2017, desafiado o atual titular político da pasta da Saúde no sentido deste rever os gastos da SAUDAÇOR, para além de que votou a favor de uma proposta que visava a sua extinção.

Os democratas-cristãos lembram que aquela sociedade anónima foi criada tendo por “principais objetivos” executar uma transformação que passava pela necessidade do “desenvolvimento de um modelo inovador de gestão, no sentido de satisfazer com qualidade e eficiência as necessidades dos cidadãos, de dar resposta às particulares exigências de permanente atualização e melhoria dos meios e estruturas disponíveis, e de resolver o passivo acumulado”, motivo pelo qual questionam o Executivo sobre o valor do vencimento discriminado, incluindo despesas de representação e ajudas de custo, dos membros do Conselho de Administração da SAUDAÇOR, bem como desejam saber qual o quadro de pessoal afecto à SAUDAÇOR, S.A., discriminado por categorias e respectivos vencimentos.

O CDS-PP questiona ainda o Governos socialista sobre as despesas globais de funcionamento da SAUDAÇOR, o valor total da dívida da SAUDAÇOR, à data de 31 de Março de 2017, o valor total da dívida da SAUDAÇOR discriminado por curto, médio e longo prazo, perguntando ainda qual o prazo médio de pagamento da SAUDAÇOR, S.A., a fornecedores.

Defendendo “ a necessidade de uma gestão das finanças públicas regionais com rigor e transparência, especialmente neste delicado momento económico-financeiro regional, nacional e internacional”, Artur Lima pergunta ainda pelas fontes de receita da SAUDAÇOR e os respetivos montantes anuais, desde a sua constituição até 31/12/2016.

 

 

 

Açores 24Horas

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