“É claro para nós, e estamos de acordo com Carlos César (PS) e Berta Cabral (PSD), que o imposto a cobrar na região é receita regional e, assim, deve ficar na região e o governo utilizá-lo como entender, na nossa opinião devolvê-lo a quem o vai pagar”, explicou o líder comunista.
Para o dirigente e deputado regional comunista “a devolução do dinheiro à população este vai ajudar a dinamizar a economia” e por isso “a decisão é um desafio aos socialistas e ao seu governo regional”.
Aníbal Pires, que falava depois de uma sessão no mercado municipal de Ponta Delgada (São Miguel) onde concluiu, na região, a jornada nacional de esclarecimento e luta contra o imposto extraordinário sublinhou “a injustiça da medida”.
“Estão a acrescentar austeridade sobre austeridade atingindo sempre os mesmos, a população, e deixando de fora o grande capital”, adiantou.
Para Aníbal Pires “uma ligeira subida de imposto na banca, nos grandes grupos económicos e no offshore da Madeira seria o suficiente, até com valor superior a arrecadar, para não sacrificar mais a população”.
O dirigente comunista alertou ainda para “não haver a tentação de que a agenda compensatória, se vier a ser formulada e implementada, não deve servir para alimentar clientelismos políticos em ano de eleições regionais (2012).