“O trabalho não deve ser só dos políticos mas de todos os que têm responsabilidades cívicas”, afirmou Carlos César em declarações aos jornalistas em Angra do Heroísmo, à margem da cerimónia comemorativa do Dia de Portugal. Para Carlos César, a crise que o país atravessa “corresponde a um ciclo que todas as sociedades atravessam e que com elas sofrem”, pelo que frisou ser necessário “convocar energias, trabalhar em conjunto e ter uma visão humanista da forma como devemos repartir os sacrifícios atuais para permitir essa prosperidade”. Relativamente aos desafios que se colocam ao país, o presidente do governo açoriano concordou com o representante da República, que defendeu a importância da aposta na educação, frisando que é necessário “definir o destino que temos que dar às novas gerações”. “Quer na educação, quer noutras áreas, somos convocados a fazer alguma coisa pela nossa terra”, frisou Carlos César, salientando que é preciso “trabalhar desde já para que o futuro dos jovens seja mais promissor do que aquele que hoje temos”. Carlos César admitiu que o executivo regional que lidera “terá com certeza, no seu dia a dia, erros”, mas frisou que “também tem virtudes”. “Eu aposto nas virtudes, na energia e no sentido de inovação que temos para enfrentar as dificuldades e as vencermos”, afirmou. O presidente do executivo açoriano apelou a um “juramento” dos responsáveis pelo bem-estar dos portugueses, frisando que “não se pode prometer que a vida vai ser fácil, mas os que têm responsabilidades na condução do processo de reabilitação nacional devem dar o seu melhor”.
César apela a visão humanista na repartição de sacrifícios
O presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, defendeu hoje que é preciso “trabalhar em conjunto” para ultrapassar a crise, apelando a uma “visão humanista” na repartição dos sacríficios e à responsabilidade de todos para esse objetivo.