César culpa TAP por incidente com dois menores

tapO presidente do governo açoriano, Carlos César, culpabilizou hoje a TAP e a Groundforce pelo incidente com dois menores não acompanhados que viajaram de Faro para Santa Maria, acusando ainda a empresa de handling de prejudicar a SATA.

O caso ocorreu a 10 de Janeiro, quando os dois menores falharam a ligação de Lisboa para Ponta Delgada, o que implicou que tivessem demorado quase 24 horas a realizar a viagem desde Faro, onde estavam com o pai, até Santa Maria, nos Açores, onde reside a mãe.

As crianças saíram da cidade algarvia ao final da manhã e deveriam ter chegado ao destino ao princípio da noite, mas acabaram por passar várias horas em Lisboa e chegar a Santa Maria apenas no dia seguinte de manhã.

 

O voo de Faro para Lisboa foi realizado num avião da TAP, tendo sido depois a SATA a transportar as crianças de Lisboa para Ponta Delgada e desta cidade para Santa Maria.

Depois de ter analisado o “relatório circunstanciado” que pediu à SATA, Carlos César concluiu, numa nota hoje divulgada em Ponta Delgada, que “a responsabilidade não cabe à transportadora açoriana, mas à TAP, cujos serviços não efectuaram o check-in até ao destino final, e à Groundforce, pela demora na prestação de informações que poderiam ter evitado a situação”.

 

Na sequência destas conclusões, Carlos César recomendou à transportadora aérea açoriana que comunique à TAP e à Groundforce a sua “expressão de desagrado” pelo incidente, que “imerecidamente causou danos à imagem da SATA junto de passageiros e da opinião pública”.

O presidente do executivo açoriano salientou ainda que este não foi um caso isolado, frisando que a SATA “tem sido prejudicada na qualidade do serviço que presta aos seus passageiros por deficiências de serviços em terra da responsabilidade da Groundforce”.

 

Atrasos na partida de aviões, embarques e desembarques demorados e entrega tardia de bagagem, “em alguns casos aproximando-se o tempo de voo do tempo de espera da bagagem”, são algumas das críticas apontadas.

Por essa razão, Carlos César decidiu que o Governo Regional dos Açores também vai “comunicar o seu desagrado aos órgãos governamentais de tutela da gestão aeroportuária”.

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