César “muito preocupado” com consequências da crise para os Açores

O presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, manifestou “muita preocupação” com a situação política nacional, salientando as consequências que poderá trazer para a região, que tem o continente como mercado de referência.
“Esta situação afecta a região porque o nosso mercado de referência é o continente. Mais de metade dos nossos turistas são continentais e o essencial do nosso comércio, do nosso sector exportador e das nossas relações económicas são feitas com esse mercado de referência”, afirmou Carlos César em declarações aos jornalistas na Ribeira Grande, S. Miguel.

O presidente do executivo regional frisou que, “se o mercado de referência se debilita, também se vai debilitar o dinamismo da actividade económica” nos Açores, manifestando “muita preocupação” com os “meses de paragem” que serão impostos pelo processo eleitoral.

Para Carlos César, esta situação vai tornar necessária a adopção de um PEC 5, que antecipa ser “pior do que o PEC 4”.

“O que é extraordinário é que, afinal, o PSD era contra o PEC 4 porque achava pouco, achava que os portugueses, as famílias e as empresas deviam ser objecto de medidas ainda mais rigorosas”, afirmou.

O presidente do executivo açoriano defendeu que as “dificuldades maiores” que se avizinham no futuro para a região devem ser enfrentadas seguindo o “caminho” que o governo regional tem seguido.

“O que temos que fazer é, perante essas dificuldades maiores, continuar o caminho que temos feito, tentar proteger as famílias e as pessoas e acompanhar a vida das empresas”, afirmou.

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