César promete “tudo fazer” para acompanhar a vida do PS/Açores

O antigo líder do PS/Açores Carlos César foi hoje eleito presidente honorário do partido, com 97,2% votos, prometendo usar a magistratura moral exigida ao novo cargo em defesa da coesão dos socialistas açorianos. 

“Tudo farei, neste contexto, e na medida em que souber ajudar, para, nos termos do enquadramento institucional escolhido, acompanhar a vida do PS/Açores, colaborar com a sua direção e empenhar, como referem os estatutos, a magistratura moral do cargo na defesa da unidade e coesão do partido”, afirmou Carlos César.

O antigo líder do PS/Açores e do Governo dos Açores nos últimos 16 anos falava na sessão de abertura do XV congresso regional dos socialistas açorianos, que decorre até domingo no Teatro Faialense, na ilha do Faial.

Além da mulher, do filho e do neto, Carlos César tinha a assistir ao seu discurso o novo líder do PS/Açores e presidente do Governo Regional, Vasco Cordeiro, e o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, orador convidado da abertura do congresso regional socialista.

Salientando que a reunião magna socialista tem por finalidade “o revigoramento da democracia, consolidação e melhor uso da autonomia”, Carlos César assegurou que os socialistas não reúnem para “discutir o umbigo partidário, nem formas desesperadas para recuperar votos e aparentar credibilidades”.

“Estamos aqui para ganhar ânimo, propostas, competências, sabedoria, consciência, clarividência e eficácia, para vencermos a crise que mandaram para as nossas ilhas”, salientou Carlos César, acrescentando que espera que este momento da história partidária “fortifique o percurso de fidelidade às causas açorianas, com a mesma paixão e maior inteligência”.

O primeiro presidente honorário do PS/Açores considerou que o arquipélago deve insistir na “apologia da governação de proximidade”, num país onde “o centralismo é o ‘mainstream’ do pensamento político e governativo”.

Para Carlos César, não há dúvidas que, “quando a autonomia fraqueja, é a vida dos açorianos que se desguarnece”, salientando que “uma boa autonomia depende de um bom Governo”.

“A defesa da nossa autonomia não se confina, porém, a aspetos decisivos como são os do seu enquadramento constitucional, estatutário e legal”, assegurou, alegando que “a autonomia tem de ser também um instrumento eficiente de concretização do potencial açoriano e uma via estruturada de obtenção de resultados concretos”.

Carlos César mostrou-se confiante na recuperação do desempenho económico da região, não só por confiar no atual governo regional socialista, liderado por Vasco Cordeiro, como também por entender que os Açores podem ser beneficiários de aspetos de enquadramento externo favoráveis.

 

Lusa

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