CGTP desafia Governo Regional a aumentar o salário mínimo

O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, desafiou esta quarta-feira o Governo dos Açores a aumentar o salário mínimo na região, como forma de promover o crescimento económico e minimizar o impacto das medidas de austeridade.
 

Falando aos jornalistas, durante uma visita à ilha do Faial, integrada numa deslocação de três dias ao arquipélago, o dirigente sindical lembrou que o Governo da República não quer aumentar o salário mínimo nacional, mas entende que isso não impede que o Executivo açoriano o faça.

“O Governo Regional tem oportunidade de minimizar o impacto das medidas de austeridade, aumentando o salário mínimo nacional na Região”, sublinhou Arménio Carlos, que questionou por que razão o Executivo socialista ainda não o fez.

No seu entender, esta medida iria provocar “crescimento económico e mais emprego”, sobretudo se o aumento do salário mínimo na região atingisse os 7,5% propostos pela CGTP/Açores.

O presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, já prometeu, no congresso regional do PS, realizado de 25 a 27 de janeiro, aumentar o salário mínimo na região, embora não se tenha comprometido com nenhuma percentagem.

Para o secretário-geral da CGTP, as medidas que os Açores têm anunciado para minimizar o impacto da austeridade nacional na região, “não resolvem o problema” dos açorianos.

“Serve como uma almofada! Pode minimizar, mas não resolve!”, insistiu Arménio Carlos, para quem a solução passa por uma mudança de políticas.

 

Lusa

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