Vítor Silva, coordenador da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP)/Açores, disse que na próxima semana as uniões de Sindicatos de S. Miguel, Santa Maria, Angra do Heroísmo e Horta, “decidem em reunião a forma de luta que considerarem mais adequada” para realizar entre 11 e 16 de fevereiro.
Uma medida já definida é a distribuição de comunicados à população e a aprovação de resoluções, admitindo ainda a realização de concentrações e manifestações para “dar uma expressão de rua à situação” dos trabalhadores, acrescentou Vítor Silva, em conferência de imprensa, na qual anunciou a deslocação aos Açores, em fevereiro, do secretário-geral da CGTP/IN para contactos com trabalhadores e reuniões.
Arménio Carlos vai estar no dia 5 de fevereiro na ilha Terceira, no dia seguinte nas ilhas do Faial e do Pico e, no dia 7 de fevereiro, em S. Miguel, no âmbito da preparação da jornada de luta.
O coordenador da CGTP/Açores frisou que “as medidas impostas” pelo Governo da República “têm, igualmente, repercussões nos Açores ao nível da sua frágil economia e também nas famílias”.
Segundo Vítor Silva, “existem cada vez mais empresas que não fazem o pagamento dos subsídios de natal e de férias” aos trabalhadores que sofrem ainda “pressões psicológicas por parte de algumas empresas”, antevendo “o recurso cada vez maior” dos trabalhadores a apoios psiquiátricos.
As ações de protesto da CGTP nos Açores vão compreender ainda a realização, este mês, de cerca de duas dezenas de reuniões com entidades regionais para apresentar o caderno reivindicativo dos trabalhadores açorianos para 2013, tendo já sido solicitada uma reunião com a Inspetora Regional do Trabalho.
Lusa
