Comandante das Lajes diz que atividade da base se manterá, apesar dos “constrang​imentos”

O Comandante da Base Aérea nº 4, nas Lajes, ilha Terceira, salientou hoje que o impacto dos constrangimentos económicos na atividade operacional da unidade será “praticamente nulo”.
“Estou tranquilo, por ter constatado que o impacto na atividade operacional da unidade será praticamente nulo, podendo as populações do arquipélago dos Açores contar com militares e civis desta unidade da Força Aérea para a consecução das solicitações provenientes dos mais variados cenários”, frisou.
O coronel Eduardo Faria falava nas cerimónias de comemoração do 72.º aniversário da base aérea das Lajes.
O comandante realçou que os tempos são “de mudança”, fruto dos “constrangimentos” que atingiram tanto as Forças Armadas dos EUA como a Força Aérea Portuguesa, que “teve que delinear planos de reestruturação do seu dispositivo a nível global”.
Por sua vez, o chefe de Estado-Maior da Força Aérea, José Pinheiro, salientou, em declarações aos jornalistas, que é “indiscutível” que a Força Aérea vai “continuar a apoiar” a Base Aérea n.º4.
O general José Pinheiro salientou que a Força Aérea está a procurar direcionar a verba de que dispõe para o que é “fundamental”, realçando que a cerimónia de aniversário da base foi mais contida este ano.
“Estamos a tentar economizar naquilo onde podemos economizar, para gastar o pouco que temos naquilo que é fundamental e que é essencial”, frisou.
O coronel Eduardo Faria destacou que a Base Aérea n.º4 “continua a ser extremamente importante”, em termos de tráfego aéreo, quer civil, quer militar, entre a Europa e as Américas, “servindo de ponto de reabastecimento de todas as aeronaves que demandam, de local de descanso para tripulações ou de porto seguro após situações de emergência”.
Desde novembro de 2012, foram efetuadas, a partir da Base Aérea n.º4, 89 “missões de evacuação” entre ilhas, onde foram transportados 11 doentes ou feridos. Houve ainda seis missões dos Açores para o continente, cinco evacuações de navios e 22 missões de busca e salvamento.
Nestas missões foi recuperado um náufrago e houve um nascimento a bordo, num total de 322 horas voadas nos céus do arquipélago.

 

Lusa

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