Comitiva que se deslocou ao Canadá em finais de Maio ‘apanhada’ por fraude com cartões

multibanco-cartao-creditoUm grupo de cerca de uma dezena de pessoas que se deslocou a Toronto, Canadá, para participar nas cerimónias do Dia dos Açores foi alvo nos últimos dias de movimentos ilegais nos seus cartões de crédito e de débito.

O ponto em comum a todos os lesados, além de terem integrado a comitiva organizada pelo Governo Regional dos Açores, é o facto de terem ficado hospedados na mesma unidade hoteleira.

Apesar da deslocação a Toronto ter decorrido entre o final de Maio e o princípio de Junho, só agora foram detectados movimentos ilegais nos cartões de crédito e débito.

Um dos lesados revelou à Lusa ter sido alertado pelo seu banco para dois levantamentos de dinheiro, no valor de cerca de 1.200 euros, realizados no Japão, enquanto outro salientou que a movimentação ilegal da sua conta teve como origem a Índia.

No grupo de lesados encontram-se vários jornalistas que se deslocaram ao Canadá para cobrir as cerimónias comemorativas do Dia dos Açores, mas também dirigentes associativos e profissionais liberais, que viajaram como convidados do governo regional, além de um funcionário do executivo.

A comitiva que partiu dos Açores ficou alojada em várias unidades hoteleiras em Toronto, mas todos os lesados com esta situação ficaram instalados no mesmo hotel, uma unidade de luxo na zona central da cidade.

Apesar das despesas de alojamento estarem pagas pelo governo açoriano, quando chegaram ao hotel todos os elementos da comitiva açoriana foram obrigados a apresentar um cartão de crédito.

A generalidade dos lesados admite que esta exigência, que alegadamente se destinaria a garantir o pagamento de eventuais gastos não cobertos pela reserva feita pelo Governo dos Açores, terá fornecido a oportunidade para ser feita a clonagem dos cartões.

Todos os lesados contactados pela Lusa admitiram ter sido alertados para os movimentos nas suas contas pelos respectivos bancos, salientando que os cartões foram de imediato cancelados.

As instituições bancárias dos lesados revelaram a intenção de assumir os prejuízos causados por esta eventual fraude, mas apenas quando se concluírem os respectivos processos.

 

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