Congresso de Solidariedade Social reúne mais de 100 instituições em maio

O I Congresso Local de Solidariedade Social, a decorrer em maio em Ponta Delgada (Açores), vai juntar mais de cem instituições e associações que vão refletir e debater soluções para ultrapassar “dificuldades acrescidas” das famílias numa altura de crise.
Na apresentação do congresso, numa conferência de imprensa, o presidente da Associação Regional para o Desenvolvimento (ARDE), José Andrade, admitiu hoje que a realização do evento ganhou “uma pertinência acrescida tendo em conta a atual conjuntura”.

A iniciativa vai realizar-se a 18 e 19 de maio e é organizada pela ARDE em parceria com a câmara e a Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada.

“Achamos que faltava, por uma razão óbvia, um evento marcante de natureza social que, mais do que apresentar os apoios que existem e que devem ser aproveitados, pudesse criar um espaço comum motivando e envolvendo os agentes que desenvolvem atividade social no terreno para, em torno da mesma mesa, poderem trocar experiências e encontrar soluções para os problemas que existem de natureza social”, referiu.

O congresso vai decorrer sob quatro painéis temáticos: crianças e jovens, envelhecimento ativo, pessoas com deficiência e famílias carenciadas.

“Nos dias de hoje, as questões sociais estão na ordem do dia, porque a situação é particularmente vulnerável do ponto de vista social e económico. Mas nas situações de vulnerabilidade como na atual nunca pode faltar a mão amiga, a mão solidária de quem tem responsabilidades públicas”, defendeu a presidente da Câmara de Ponta Delgada, Berta Cabral.

A responsável sublinhou que os promotores “congregaram esforços – quer sejam instituições particulares ou públicas – para um olhar junto daqueles que mais precisam e para dar cada vez mais e melhores respostas às questões sociais que se colocam de forma cada vez mais premente no dia a dia”.

“Não podemos olhar a solidariedade social e a ação social de forma paternalista nem conformada. Temos que olhar para o apoio solidário que temos que dar com uma mão e ao mesmo tempo com a outra mão, procurando inserir as pessoas, dar-lhes dignidade e puxá-las para uma vida ativa”, sublinhou.

A autarca destacou a importância de os poderes públicos estarem atentos: “As questões económicas têm que dar resposta às sociedades modernas para podermos criar riqueza, ter emprego, poder distribui-la com justiça social para podermos dar a mão a quem precisa”.

Berta Cabral considerou também que as instituições de solidariedade social precisam de ter meios e condições suficientes para “poderem corresponder às solicitações que diariamente lhes batem à porta”.

 
 
Lusa
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